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Foto do escritorLuiz Cláudio Koerich

Turbulências em momentos de crise.

A crise surgida devido ao Novo Coronavírus impactou todos os setores da Economia, obrigando empresas a mudanças profundas e urgentes. Os impactos observados variaram a depender do setor, passando de extremamente negativos chegando-se ao colapso de segmentos, indo até a extremamente positivos com superaquecimento de demanda. Há notícias que vão desde o encerramento de atividades até o aumento de preços descontrolado em outras. Ou seja, nenhuma área da Economia restou incólume.


Passado algum tempo do surgimento desta crise constata-se que houve setores que praticamente colapsaram, já outros tiveram forte crescimento e foram até mesmo “beneficiados” por ela. Este movimento decorreu da mudança abrupta de hábitos dos consumidores (muitas vezes contra sua vontade) que passaram a demandar mais produtos e serviços de um setor em detrimento de outro. Constatou-se assim, duas faces de uma mesma moeda, onde alguns tiveram forte aumento de negócios e outros praticamente viram seus clientes evaporarem.


Entretanto, independentemente do lado que a empresa estava (ou ainda está), certo é, que esta crise ressaltou a necessidade da constante atenção a situação financeira do negócio. Aquelas que passaram por perda de receitas foram obrigadas a reformular seu orçamento e planejamento. O mesmo ocorreu com as que tiveram seus produtos e serviços super demandados, pois aumento de faturamento é vinculado a aumento de investimento, seja em ativos fixos ou em capital de giro (ou ainda em ambos). Portanto, continua valendo a premissa básica de que o controle financeiro é primordial para o sucesso da empresa, esteja ela passando por uma recessão ou forte demanda. Sem um atencioso cuidado com as finanças há ainda mais dificuldades no alcance dos objetivos. Se isso já é uma verdade absoluta em situações normais, onde as relações de mercado são menos imprevisíveis, imagine em um tempo em que o equilíbrio entre os componentes da economia é balançado.


Hoje e sempre a saúde financeira empresarial é fator chave, para o bem ou para o mal. De um lado, quedas bruscas de receita dificultam o pagamento de obrigações. De outro, aumento de operações demanda investimentos que, sem planejamento, podem comprometer o futuro da empresa. Em ambas situações, pode-se chegar a casos extremos de ausência de recursos para honrar os compromissos assumidos. Então, é fundamental que a administração financeira, seja feita com muita cautela, conhecimento e eficiência, pois isso pode ser a diferença entre seguir adiante ou ficar pelo caminho.


​Durante crises tudo isso é ainda mais exacerbado. Assim, empresas que têm controle financeiro, análise criteriosa da situação do caixa, análise da rentabilidade dos produtos/serviços, equilíbrio adequado entre ativo e passivo, monitoramento dos custos fixos e variáveis, margens de contribuição saudáveis, clareza no prazo médio de recebimentos/pagamentos... enfim, planejamento e visão clara de suas finanças, TERÃO MAIS CHANCE DE ÊXITO. E com isso poderão passar com menos turbulências os momentos de crise.

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